Alegria

* Animais que ainda não estão castrados, ao serem adotados, deverão ter sua cirurgia marcada e apenas depois da castração é que poderão ser levados para casa.

Não sei porque me deram esse nome! Deveria ser Tristeza ou Desolação…

Tive meus bebes num posto de gasolina abandonado, mas passou um homem mau, que roda o Bairro Sta Teresinha, numa Kombi, e pega os bebes de todas as mãezinhas de rua. Então fiquei no posto, machucada, com sede, fome, com falhas no pelo e com febre, por causa do leite empedrando nas tetas.
Certo dia, usando minhas últimas forças, fui para a porta da padaria, conseguir alguma comida.
Chegou uma senhora e me deixou água, ração e pão de queijo.
No outro dia, passei a ser procurada pela moça do sacolão e por outras moças. Me escondi. Tive medo. Mas depois de 2 dias, pensei que não poderia ficar pior do que estava; então passei o dia em frente ao sacolão, com uma moça me vigiando e, pensava: “a turma que me procurava, há de voltar”. E não é que no final da tarde elas apareceram? Eram 3 voluntárias da Cão Viver. Na hora que me colocaram a guia e me acomodaram no carro, senti que minha vida estava mudando, por isto me deram o nome de ALEGRIA.
Hoje estou no abrigo. Engordei, meu pelo está ficando bonito e sou muito festeira, pois temos o dom de voltar a confiar no ser humano.
Apesar de ter tudo que preciso; boa ração, água fresca, passeios, carinho, medicamentos, veterinários, sinto que preciso e quero uma família, até porque preciso deixar a vaga, para outra colega que esteja pelas ruas, precisando ser amparada.

Alegria foi apadrinhada por:
• Marina Lameiras