Qual é a sua dúvida?
Somos uma instituição particular e, assim sendo, não recebemos nenhum recurso público. Sobrevivemos basicamente da cobrança de serviços veterinários prestados e de itens recebidos por meio de doações. Apesar de contarmos com uma importante equipe de voluntários, o trabalho do dia a dia do abrigo é executado por uma equipe de funcionários contratados na CLT, incluindo médicos veterinários, que mantêm suas famílias com os salários recebidos da Associação Cãoviver. Além dos custos com pessoal, temos também despesas com energia elétrica, água e manutenções nas instalações da Associação. Ademais, os animais abrigados são a razão de existir da Cãoviver, sendo eles os que mais demandam cuidados: alimentação, vacinas, medicamentos, produtos de higiene e limpeza dentre outros.
Pelo acima exposto, fica claro que cada animal albergado custa, e custa muito, para ser dignamente mantido. Em média, um animal sadio custa entre R$180,00 e R$280,00 por mês ao abrigo. Ainda assim, a demanda é extremamente superior à disponibilidade de vagas, cuja gestão nos traz um desgaste emocional extremo. Já perdemos vários excelentes voluntários por questões psicológicas relacionadas a esse trabalho. Dizer não a um pedido de ajuda é sempre uma decisão muitíssimo desgastante, mas, ainda assim, se faz necessário, tendo em vista o objetivo maior de:
– Priorizar casos mais urgentes, ou seja, em risco de vida;
– Preservar as condições mínimas de sobrevivência dos animais já abrigados (são vários os casos de abrigos superlotados sem as mínimas condições sanitárias, em que cada novo animal aceito praticamente recebe uma sentença de morte. Definitivamente não é isso o que desejamos para a Cãoviver. Seguimos as normas internacionais de bem-estar animal. Ou seja, as áreas dos canis e dos gatis são divididas por metro quadrado versus a quantidade de pets em cada espaço da instituição.
– Não comprometer a capacidade econômica do abrigo de continuar ajudando aos que mais precisam (são também inúmeros os casos de protetores e abrigos literalmente quebrados e extremamente endividados que por não conseguirem dizer não, hoje não conseguem ajudar mais ninguém, precisando eles próprios serem ajudados).
Dessa maneira, pedimos que:
ENTENDAM QUE PROTEÇÃO ANIMAL É MAIS DO QUE SOMENTE RESGATAR UM ANIMAL EM SITUAÇÃO DE RISCO NA RUA E LEVÁ-LO PARA UM ABRIGO: isso é apenas jogar o problema para outro resolver.
SÓ SOLICITEM VAGAS SE REALMENTE FOR UM CASO EXTREMO: Na maior parte dos casos, podemos ajudar com orientações (primeiros cuidados, castração a fim de reduzirmos a superpopulação de cães e gatos, orientar pelo FAQ), via de regra essa dimensão de ajuda é capaz de resolver a maior parte dos casos.
COBREM DO PODER PÚBLICO UMA SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL PARA AS SUPERPOPULAÇÕES DE CÃES E GATOS:
Os abrigos particulares nunca serão capazes de suprir a omissão do poder público.
Sejam bem-vindos à realidade de um abrigo de animais carentes.
Equipe Cãoviver
Não existem órgãos que possam recolher animais. O que a maioria das pessoas faz é resgatar e colocá-los em suas próprias residências ou em lares temporários para tentar doá-los.
Como a Cãoviver pode ajudar?
Oferecemos desconto nos serviços veterinários para animais recém-resgatados (consulta clínico geral, vacinas e castração a fim de controlarmos a reprodução de ninhadas seguidas de abandono).
Importante: antes de levar o pet para os serviços, é indispensável fazer a triagem por e-mail. Lembrando que a Associação não oferece internação e/ou vagas temporárias.
Cães e gatos não são objetos que podem ser descartados. Ao adquirir um animal, a pessoa deve ter a responsabilidade de analisar se poderá ficar com ele até o fim da vida, proporcionando bem-estar, alimentação, abrigo e assistência veterinária, incluindo os cuidados básicos como: a vacina polivalente, a antirrábica e a castração, o que faz diminuir as crias errantes. É importante entender que as associações e/ou as ONG’s (Organização Não Governamental) não são locais de descarte, mesmo com o intuito de ajudar com ração e quantia em dinheiro.
Antes de qualquer coisa, conheça as leis que amparam os animais em casos de crueldade e abandono. Depois, certifique-se de que o problema se trata de um caso de maus-tratos.
Procure saber, com paciência e sem ameaças, o que acontece para que o responsável pratique tais atos. Tente conscientizar a pessoa sobre o animal não ter culpa e não merecer ser maltratado e ofereça a opção de a pessoa doar este animal, uma vez que não consegue cuidar bem dele. É importante lembrar que, ao resgatar um animal em situação de maus-tratos, você será o responsável por cuidar dele e ir em busca de adoção responsável, exceto em casos de animais silvestres, que devem ser levados para o Ibama ou clínicas afiliadas ao Ibama.
É importante manter a calma e não deixar a pessoa que comete os maus-tratos mais tensa ou nervosa, pois ela pode descontar no próprio animal, totalmente indefeso.
Se nada disso der certo, é válido prosseguir com a denúncia na justiça!
Para denunciar casos de maus-tratos, entre em contato com os órgãos públicos:
Disque denúncia (181). Polícia Militar de Meio Ambiente 2123-1600 / 2123-1605. Orientações podem ser consultadas pelos telefones: (31) 3212-1339 ou (31) 3212-1356. Delegacia de Defesa Animal Av. Bernardo Monteiro, 1571, Santa Efigênia, em Belo Horizonte.
Lembrando que, para realizar uma denúncia e/ou boletim de ocorrência, é importante comprovar a veracidade dos maus-tratos com vídeos, fotos, áudios, o endereço completo e, se possível, o nome completo do agressor.
Chame a imprensa falada e escrita.
Recebemos aproximadamente 100 pedidos de anúncios de achados e perdidos todos os dias em nossos canais de comunicação e, por termos um trabalho intenso, não conseguimos atender à demanda. Por isso vão algumas dicas, são medidas super-necessárias que, quanto mais rapidamente forem cumpridas, maiores serão as chances de ter o seu amigo de volta ao lar. Confira as dicas!
Pare tudo, pense e vá procurá-lo nas redondezas o mais rápido possível
1) Pense em mais ou menos quanto tempo faz que não o vê pela casa. Calcule friamente a distância média que ele pode ter percorrido.
2) Nesse momento, saia de casa e procure pelo bairro, em um trajeto que o cão poderia fazer. Chame-o pelo nome o tempo todo! Converse com os vizinhos e tenha uma foto dele em mãos para mostrá-lo, se for possível. Conforme for andando, aumente o perímetro de busca na região.
Os gatos são animais curiosos e bastante independentes. Eles gostam de se aventurar por aí e desfrutar de muita liberdade. Por isso, é preciso se atentar para que eles não acabem se perdendo.
Atraia o seu gato com comida e com a caixa de transporte que tem seu próprio cheiro.
Por mais que seja a opção mais óbvia, usar comida para atrair o seu gato desaparecido pode funcionar muito bem. Utilize alimentos com cheiros fortes e aqueles de que seu pet costuma gostar bastante, mas só tenha o hábito de comer em ocasiões especiais.
Opte por comidas em sachês e latinhas, principalmente por aqueles que são feitos à base de peixe. Assim, as chances de ele vir até você se estiver por perto são maiores. Você também pode fazer barulhos com a embalagem, pois com certeza o seu amigo reconhecerá o ruído do petisco que ele tanto ama.
Procure transmitir confiança e tranquilidade.
Gatos desaparecidos podem ser mais desconfiados que o normal. Assim, por mais próximos que talvez estejam, é provável que não saiam do esconderijo com tanta facilidade.
O que pode ajudar é manter a calma e transmitir confiança para o bichano. Chamá-lo pelo nome, de forma suave, é uma das melhores maneiras de atrair o animal. Gritar pode acabar assustando o pet ainda mais, complicando a situação.
Por serem crepusculares, o melhor horário para as buscas é por volta das 4h30 da manhã, horário em que a fome bate e eles saem para caçar. É válido colocar no passeio a caixa com areia para tentar atrai-lo com o cheiro.
Uma boa ideia também é usar algum brinquedo que faça barulho, como chocalhos ou ratos de borracha, e que você costuma usar para se divertir com o felino. O gatinho pode acabar assimilando o som a um ambiente alegre e seguro, vindo ao seu encontro.
3) Faça buscas coletivas, cartazes e panfletos. A tarefa de como achar um pet perdido deve ganhar proporções maiores caso ele não apareça dentro de 24 horas. Por isso, envolva mais pessoas na procura, sejam vizinhos ou familiares. Expanda a busca por regiões próximas à sua casa, estabelecimentos e locais que costumam ter muitos cães e gatos (Pet Shops, Casas de Ração etc).
4) Espalhe cartazes pelas ruas com uma foto nítida do peludinho. Distribua o máximo de panfletos que puder, para que muitas pessoas possam ver o rostinho dele. Deixe a imagem do pet em restaurantes, igrejas, supermercados, etc.
5) Divulgue nas redes sociais. Nas redes sociais, é comum nos depararmos com pessoas buscando pets. Aproveite e divulgue o seu também. A foto deve ser clara e conter todos os contatos para que quem o ache consiga falar com você. Tenha cuidado com informações detalhadas, pois há pessoas que podem se aproveitar delas e agir com maldade.
6) Entre em grupos sobre animais desaparecidos para divulgar o cãozinho / gato e também procurá-lo. Quem sabe alguém já o encontrou e colocou a imagem dele para achar o tutor?
7) Entre em contato com ONGs, abrigos e pet shops. Pode ser que alguém encontre o cãozinho perdido e o leve a um lugar especializado para entregá-lo ou tentar encontrar o tutor. Por isso, mande e-mails, telefone ou vá pessoalmente ao maior número de abrigos, pet shops e ONGs que puder.
É importante deixar suas informações de contato e a foto do peludinho nesses locais. Assim, caso ele apareça por lá, eles poderão avisar. É uma das formas eficazes de como encontrar um cachorro desaparecido!
8) Utilize plataformas de busca de cães. Atualmente, existem alguns sites e aplicativos desenvolvidos para a busca de cães perdidos. Neles, é possível incluir fotos, características do pet e até deixar acessórios do peludo para que ele seja atraído pelo cheiro.
9) Importante ter outras atitudes no período de busca. Algumas delas são: continuar procurando nas redondezas, em especial no horário noturno, e ficar sempre ligado ao celular. A qualquer momento, pode chegar uma notícia e você deve estar atento.
10) Localizou o pet? Parabéns! Depois de todo o estresse, providencie o mais rápido possível uma medalha de identificação com nome, DDD e telefones, pois qualquer pessoa será capaz de ligar para devolvê-lo. A outra opção é adquirir conosco a plaquinha QR Care.
Para os gatinhos, atenção, use coleiras anti-enforcamento, aquelas que o fecho rompe com a força do gato. Vale também reforçar a segurança do imóvel, colocando telas nas janelas do apartamento ou da casa. No mercado temos também o anti-escape para muros ou cerca anti-fuga para gatos. Ah, não deixe de castrar seu bichano para evitar crias errantes e aumento da população felina.
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A Associação Cãoviver oferece serviços veterinários com valores diferenciados. Para mais informações sobre cirurgias e agendamento, entre em contato conosco via WhatsApp ou ligue (31) 3397-8560.
Atendimento telefônico de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h | Sábado, das 8h às 16h.
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